terça-feira, 5 de agosto de 2008

SOBRE O AMOR ESSE DOR QUE FAZ SOFRER

É deste tipo de palavras que eu digo... Que dupla! Sentimentos e palavras... E quando o assunto é amor, estes dois quesitos, são gritantemente fortes e harmônicos, mas se você tem as palavras e não possui os sentimentos, as mesmas irão ecoar no vácuo, sem respostas como um abismo escuro... É... realmente ficamos cada vez mais surpresos com o que acontece...Ao ponto de não nos reconhecermos mais (hum....acho que “alguém” disso algo parecido uma vez...)...
Muitas vezes relutamos com os nossos sentimos, seja por que outros acham bisonho ou obsoleto ou até mesmo por não aceitarmos que eles existem, e queremos sufocá-los dentro de nós mesmos... Não acho que a minha opinião seja a correta ou que se aproxima da perfeição, mas é a de quem possui sentimentos maravilhosos que me fazem sonhar, acreditar no que o meu coração quer e busca, para alcançar uma felicidade que muitos buscam... E poucos conseguem...
É este sentimento fantástico, que me faz acreditar buscar os objetivos mais surpreendentes e inusitados que alguém possa imaginar... Sim, eu fiz cada coisa que jamais acreditaria que fosse acontecer ou que pudesse realizar... E que imaginasse existir apenas em sonhos... Mas sabe de uma coisa? O mais incrível, belo, perfeito e gratificante, é poder ver aquele lindo sorriso que por voltas é do tipo tímido de quem está sem graça, na mulher que você ama, quando você a tem em seus braços, fazendo-a protegida, deixando-a feliz, onde você pode ver a pureza em seu olhar, transbordando paz, bondade... quando você olha em seus lindos olhos aliados a sua beleza indescritível, e vê o brilho neste olhos...passando a sensação de felicidade daquele momento mágico e único... Muitas pessoas procuram escrever algo com simetria, com padrões, rimas... eu curto escrita livre, pois podemos expressar realmente o que sentimos,sem preocupar com formas...você se sente mais livre...dá vida ao que está em seu coração...

"Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, não cantaremos o ódio porque esse não existe, existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro, o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte, depois morreremos de medo, e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas."
Carlos Drummond de Andrade

"O amor é uma companhia. Já não sei andar só pelos caminhos, porque já não posso andar só. um pensamento visível faz-me andar mais depressa e ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo. Mesmo a ausência dela é uma cousa que está comigo. E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar. Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas. Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela. Todo eu sou qualquer força que me abandona. Toda a realidade olha para mim como um
girassol com a cara dela no meio."
Alberto Caeiro


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